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Wall Street no vermelho após dados econômicos nos EUA. Petróleo em alta

Edição 23 de Dezembro, 2022

Os preços do petróleo seguem em alta, sustentados pelo facto de Moscovo ter hoje dito que poderá cortar a sua produção em resposta ao tecto aos preços do crude russo imposto pelos países do G7 e da União Europeia. O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 3,33% para 80,07 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 2,93% para 83,35 dólares.
A Rússia poderá reduzir a sua produção entre 5% e 7% já em inícios de 2023, como resposta à imposição de um preço máximo pelo crude russo importado – e que foi definido pelo G7 e União Europeia.

A ameaça do presidente Vladimir Putin de cortar na produção de petróleo russo em retaliação à imposição do tecto ao petróleo russo acordado pelo Ocidente foi assim reforçada esta sexta-feira pelo vice-primeiro-ministro do país, Alexander Novak. Segundo Novak, isso pode significar um corte entre 500 mil a 700 mil barris por dia. Alexander Novak sublinhou ainda que Mosvovo pretende interromper as vendas de ouro negro aos países que apoiam o referido "price cap".


Ouro avança com dólar estável. Euro aumenta e segue.

O ouro avança e o dólar negoceia na linha de água, momentos depois de terem sido divulgados os mais recentes dados macroeconómicos sobre a saúde do consumo nos EUA. O metal amarelo sobe 0,16% para 1.795,39 dólares.

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra dez divisas rivais – recua muito ligeiramente (-0,02%) para 104,413 pontos. Já o euro sobe 0,20% para 1,0617 dólares.

O índice de preços de despesas destinadas ao consumo pessoal (PCE) subiu 5,5% em termos homólogos - uma queda face ao aumento homólogo de 6,1% em outubro - e 0,1% numa análise em cadeia. Já os gastos do consumidor continuam robustos.


Wall Street abre no vermelho após dados económicos nos EUA

As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, após ter sido divulgado o índice de preços com gastos no consumo pessoal (PCE). 

Aquele que é visto como o indicador preferido da Reserva Federal norte-americana (Fed) subiu 0,1% em novembro e 5,5% em termos homólogos, tendo o aumento dos preços abrandado menos do que o esperado no mês em causa, enquanto os gastos do consumidor continuam robustos.

O "benchmark" S&P 500 desce 0,17% para 3.815,86 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,19% para 32.965,13 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,58% para 10.415,26 pontos. 

Já na quinta-feira os índices do outro lado do Atlântico fecharam com perdas, após ter sido conhecido que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu mais do que o esperado no terceiro trimestre (3,2% em vez dos 2,9% inicialmente previstos). 


Fonte: Edição

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