Os juros agravaram-se na Zona Euro, dando continuidade à tendência dos últimos três dias. O movimento saiu reforçado esta tarde pela divulgação dos números do emprego nos EUA, que sustentam a continuação de uma polÃtica monetária restritiva por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed). A "yield" das Bunds alemãs a dez anos soma 10,1 pontos base para 2,180%.
Na Itália, as obrigações com a mesma maturidade agravam 17,8 pontos base para 4,678%, enquanto em França a "yield" da dÃvida a dez anos sobe 10,9 pontos base para 2,786%. O "spread" da dÃvida italiana face à s obrigações alemãs fixou-se em 248,9 pontos base, estando a um passo muito pequeno dos 250 pontos base, valor considerado pelos analistas como a linha vermelha do BCE, que leva a autoridade monetária a intervir.
Na PenÃnsula Ibérica, a "yield" da dÃvida nacional a dez anos agrava 11,7 pontos base para 3,280%, terminado assim a semana acima da fasquia dos 3% depois de nas duas primeiras sessões deste perÃodo ter terminado no patamar dos 2%. Por sua vez, os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade crescem 12,2 pontos base para 3,388%, acima da "yield" nacional.
Euro cede face ao dólar
O euro segue a desvalorizar face ao dólar, que ganhou novo fôlego após a divulgação dos dados do emprego nos Estados Unidos. A moeda única europeia desce 0,18% para 0.9773 dólares. Já o Ãndice da Bloomberg – que compara a força da nota verde com 10 divisas rivais – avança 0,11% para 112,372 pontos, impulsionado pela crença de que a criação de postos de trabalho acima do previsto - 263 mil em setembro - vão dar alento à Fed para manter o ritmo da subida das taxas de juro na próxima reunião, em novembro. A nota verde valorizou praticamente face a todas as principais divisas rivais, exceto o dólar canadense e a coroa norueguesa.
Fonte: Edição