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Santa Catarina registrou mais de 90.000 vagas de trabalho em 2022

Pedro Augusto Flores 15 de Fevereiro, 2023

Na indústria catarinense, os maiores saldos de empregos foram nos setores da construção, automotivo e de alimentos e bebidas, segundo análise do Observatório FIESC, em 2022, Santa Catarina abriu 90,4 mil vagas de trabalho formais na economia. Desse total, foram registradas 56,4 mil no setor de serviços, 17,6 mil no comércio e 15,7 mil na indústria, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). As informações foram analisadas pelo Observatório FIESC.


"O mercado de trabalho catarinense registrou desempenho positivo em 2022, com importante participação da indústria. Isso demonstra a força da nossa economia, que gera oportunidades e contribui para o desenvolvimento do estado”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.


Na liderança dos setores industriais catarinenses com os maiores saldos no ano, a construção registrou 10,4 mil vagas. Esse número é reflexo dos investimentos iniciados entre o final de 2020 e durante o ano de 2021, estimulados pela baixa da taxa de juros. Em 2022, as atividades que mais se destacaram foram as de acabamentos de obras e instalações elétricas e hidráulicas.


Em segundo lugar, o setor de alimentos e bebidas abriu 4,7 mil empregos, puxado pelas vendas externas e pelo consumo das famílias, resultado da recuperação da renda em 2022. No mercado doméstico, destacam-se a produção de panificação, laticínios e pescados.
Na sequência, a indústria automotiva teve saldo de 1,7 mil postos de trabalho. Santa Catarina contribuiu para a retomada da cadeia produtiva nos mercados nacional e internacional, fornecendo peças e acessórios para veículo.


Mesmo com o resultado positivo no acumulado do ano, o estado registrou o fechamento de 39,3 mil vagas em dezembro. “Além do efeito sazonal, esse movimento foi reflexo da desaceleração no crescimento econômico no curto prazo, bem como pelo aumento das incertezas no cenário interno”, ressaltou Vicente Heinen, economista do Observatório FIESC.


Fonte: Rcnonline.com.br

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