A política de preço de combustível não segue critério técnico, e a Petrobras reduziu os intervalos de baixa dos preços dos combustíveis. “Critérios técnicos de alinhamento dos combustíveis ao preço de paridade de importação (PPI), que faziam parte do discurso oficial, tornaram-se secundários diante da pressão do Planalto e da conveniência eleitoreira”, afirma o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.
Segundo o dirigente sindical, com Caio Paes de Andrade no comando da Petrobras, tornou-se prática a adoção de seguidas reduções de preços, em doses homeopáticas, a se estender até o dia 2 de outubro. Somente na gasolina, foram anunciadas quatro quedas de preços nas refinarias, desde 28 de junho, quando ele assumiu a presidência da Petrobras.
Nesse período de dois meses e meio, a baixa acumulada foi de 18,8%. Novas reduções fatiadas na gasolina são esperadas para os próximos dias. No caso do diesel, é a terceira redução no preço do produto na atual gestão da Petrobras, considerando a queda de 5,78% no preço médio do litro do diesel, que entrou em vigor nesta terça-feira. No período, o combustível acumula queda de 12,4%.
Fonte: Monitor Mercantil