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Nove das 20 catarinenses na Bolsa valorizaram no primeiro semestre

Redação 01 de Setembro, 2022

Entre as empresas mais negociadas, destaque para a BRF, que teve valorização de 5,47% até junho e, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre, elevação ainda maior

Em um primeiro semestre com as cotações da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) flutuando bastante, nove das 20 empresas catarinenses cotadas na bolsa conseguiram valorização no período. A maior empresa do Estado e a mais negociada, a BRF, valorizou 5,47% entre o primeiro dia do ano e o último dia do semestre, em 30 de junho. Depois, com a divulgação de resultados da empresa muito positivos no terceiro trimestre, a cotação aumentou um pouco mais – na comparação com o primeiro dia do ano, a cotação desta quarta-feira representou valorização de 15,9% por ação da empresa.

Outras companhias catarinenses que tiveram valorização entre 1 de janeiro e o último dia de junho (ou a data mais próxima desta de negociação): Döhler ON (41,7%), Dohler PN (20,85%), Karsten ON (2,74%), Karsen PN (2,78%), Lojas Hering (4%), Renar (14,28%), Tractebel (4,84%), Celulose Irani PN (8,79%), Klabin ON (11,17%), Klabin PN (35,84%) e Cremer (11,11%). Lembrando que ON se refere a ações ordinárias e, PN, a preferenciais.

No mesmo período, registram queda no preço das ações a Cia. Hering, Teka, Celesc, Eletro Aço Altona, Metisa, Portobello, Schulz, Tupy, Weg, Wetzel e Habitasul. Após o dia 30 de junho, deste grupo, apenas a Tupy mostrou recuperação, com a ação fechando nesta quarta-feira a R$ 17,90 – aumento de 8,48% na comparação com 1 de janeiro. Se seguir com esta tendência, a Tupy equilibrará o resultado das empresas catarinenses na Bovespa em 2015 – com 10 valorizações e 10 quedas.

Andando de lado
A Bovespa está andando de lado este ano. No dia 1 de janeiro, a bolsa somava 48.512,22 pontos. O melhor resultado do ano foi registrado no dia 5 de maio: 58.051,61 pontos. No dia 30 de junho a Bovespa fechou a 53.080,88 e, depois, caiu, somando 50.287,27 pontos nesta quarta-feira. Entre as ações mais negociadas, a Vale perdeu valor desde o primeiro dia do ano – refletindo a fase ruim das commodities no mercado internacional -, e a Petrobras, subiu e, nos últimos dias, voltou a cair.

Em ascensão
Cinco das nove empresas catarinenses na Bovespa tiveram valorização acima de 10% desde o início do ano e até o final do primeiro semestre. Depois desta data, quatro destas nove seguiram em curva ascendente, quatro perderam força e uma continuou no mesmo patamar (Cremer). Entre as que valorizaram, destaque para a BRF, que começou o ano com R$ 62,18 por ação e fechou nesta quarta-feira a R$ 72,07. Menos negociada, mas com valorização mais expressiva, lidera a Klabin – ON de R$ 3,49 em janeiro para R$ 5,15 (+ 47,56%) e PN de R$ 2,79 para R$ 4,21 (+50,90%).

Melhor que o previsto
Por falar em BRF, na divulgação dos resultados da maior empresa catarinense, na semana passada, o diretor presidente global Pedro de Andrade Faria destacou o avanço da fábrica de processados da companhia em Abu Dhabi: “A produção está crescendo mais rápido do que era previsto inicialmente. Temos lá 45% do market share (participação no mercado) de aves”. Com a melhora do fluxo de caixa e a otimização dos investimentos, o retorno do capital investido também está sendo melhor que o previsto.

Alimentação saudável
A nutricionista e chef de cozinha Maria Pia Galucci deixou São Paulo e veio para Florianópolis atrás de qualidade de vida. Ela investiu R$ 200 mil em uma cozinha industrial no Rio Tavares e na criação da marca Pure Food (www.purefood.com.br). Os sucos prensados a frio, shakes, leite vegetal, chá, pasta de amendoim e sopas da marca já estão presentes em 15 pontos de venda do Estado. No próximo mês, Maria Pila coloca no mercado as linhas kids, granola e massa, ampliando o leque de comida saudável, que não leva açúcar, aditivos ou conservantes. 


Fonte: ALESSANDRA OGEDA ND+

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