Colm Kelleher falava durante a assembleia geral de acionistas onde deixou claro que a aquisição do Credit Suisse foi "a melhor solução entre as opções disponÃveis". Já o seu número dois, Lukas Gahwiller, acrescentou que a conclusão do acordo pode acontecer nas próximas semanas - no melhor dos cenários - ou nos próximos meses.
A integração do Credit Suisse pelo UBS vai demorar entre três a quatro anos, segundo a informação avançada pelo chairman do UBS, Colm Kelleher, e citada pela Bloomberg, durante a assembleia geral de acionistas da instituição financeira que decorre esta quarta-feira.
Apesar do apoio prestado pelo supervisor bancário suÃço, "este tipo de negócios têm um grande risco", frisou Colm Kelleher. Após o processo de integração, "o Credit Suisse deixará de ser um banco independente", assegurou o presidente do UBS.
O chairman do gigante suÃço aproveitou ainda o momento em que se dirigia aos acionistas para tecer elogios ao seu ex-rival. O Credit Suisse "foi um Ãcone para a economia suÃça, um 'player' global e respeitado que contribuiu para o desenvolvimento da economia suÃça", afirmou.
O UBS anunciou a aquisição do Credit Suisse, a qual irá custar ao primeiro banco aproximadamente três mil milhões de euros. O processo de integração deverá ainda levar a um corte de quase um terço dos trabalhadores do novo gigante bancário que resultar da fusão, segundo a informação avançada pela imprensa suÃça. Os acionistas do UBS vão receber uma ação do banco por cada 22,48 tÃtulos do Credit Suisse.
Por fim, Kelleher reconheceu que "nem todas as partes interessadas no UBS e Credit Suisse possam estar satisfeitas com esta abordagem", no entanto, "todas as partes, sobretudo as autoridades suÃças consideraram esta a melhor solução entre todas as opções disponÃveis".
Durante o seu discurso aos acionistas do UBS, o vice-presidente da instituição financeira, Lukas Gahwiller, sublinhou que reina "uma grande incerteza" e afirmou que o negócio pode ser fechado – no melhor dos casos – nas próximas semanas, ou então nos próximos meses.
Lukas Gahwiller acrescentou que a marca Credit Suisse ainda se deve manter na SuÃça durante um futuro previsÃvel, estando o UBS a estudar todas as opções possÃveis para manter os negócios do Credit Suisse no paÃs, porém advertiu: "temos de ser realistas", no que toca à s expectativas. Na semana passada o UBS anunciou o nome de Sergio Rrmotti como novo CEO do banco.
Fonte: Redação