O Ibovespa buscava retomar o sinal positivo nesta terça-feira, após duas quedas seguidas, endossado pela recuperação de Itaú Unibanco e Bradesco, enquanto Petrobras tinha uma sessão volátil e Vale mostrava fraqueza.
Às 11:49, o Ibovespa subia 0,69 %, a 112.507,04 pontos. O volume financeiro somava 6 bilhões de reais.
No exterior, Wall Street abriu em queda, após um começo de semana mais otimista, com a temporada de balanços ocupando as atenções em Nova York.
Na pauta brasileira, o IBGE divulgou uma alta de 0,55% para o IPCA-15 em janeiro, após avanço de 0,52% em dezembro, um pouco acima das previsões, que apontavam novo aumento de 0,52%. Assim, a prévia da inflação oficial acumulou em 12 meses alta de 5,87%.
Para analistas do Citi, de modo geral, embora a alta tenha ficado um pouco em linha com o esperado, a qualidade da inflação surpreendeu negativamente, com as medidas subjacentes surpreendendo para cima.
A bolsa paulista segue beneficiada pelo fluxo de capital externo, com dados da B3 (BVMF:B3SA3) mostrando entradas líquidas de 6,48 bilhões de reais neste ano até o dia 20.
Análise gráfica da equipe da Ágora Investimentos destacou que o Ibovespa respeitou na véspera mais uma vez a resistência aos 113.000 pontos e se nos próximos dias perder o suporte na linha dos 111.100 pontos confirmaria topo nesse patamar.
"Neste caso, o índice teria espaço para uma correção, inicialmente até a reta mais inclinada que passa aos 108.000 pontos", afirmaram em comentário a clientes.
Do lado superior, Maurício A. Camargo e equipe avaliam que se o Ibovespa superar os 113.000 pontos retomaria seu rali de curto prazo e voltaria a mirar nos objetivos que projetam em 115.700 e 118.200 pontos.
Fonte: Investing.com (Paula Arend Laier)