O ministro das Infraestruturas, João Galamba, revelou que o processo de venda da TAP, que está previsto para começar no verão, será pautado por três condições fundamentais. Durante uma sessão na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, Galamba afirmou que o governo não abrirá mão dessas condições, visando maximizar a concorrência no processo de abertura de capital da empresa.
O primeiro critério é a salvaguarda do valor estratégico da companhia aérea. O governo reconhece a importância da TAP para o paÃs e busca garantir que seus interesses estratégicos sejam preservados. Além disso, a manutenção do hub de Lisboa é outra condição imprescindÃvel, visto que o aeroporto da capital portuguesa desempenha um papel central nas operações da TAP. Por fim, a identidade portuguesa da empresa também será preservada, assegurando que a bandeira de Portugal continue a ser representada pela companhia.
Essas condições serão incorporadas no caderno de encargos do processo de venda, que também incluirá mecanismos de penalização para garantir o cumprimento dessas condições. O ministro destacou que existem dispositivos legais e contratuais que permitem defender o interesse público, citando como exemplo o recente negócio da KLM, no qual o Estado tem o direito de recuperar as ações em caso de não cumprimento dos termos acordados.
Com a definição dessas condições e mecanismos de proteção, o governo busca conduzir o processo de venda da TAP de forma transparente e assegurar que a companhia permaneça uma empresa sustentável e viável, mantendo sua importância estratégica para Portugal.
Fonte: Redação