O ex-gerente da Coinbase, Ishan Wahi, foi oficialmente condenado a dois anos de prisão por negociação com informações privilegiadas, em um marco histórico para o mundo das criptomoedas. O juiz do distrito dos EUA, Loretta Preska, proferiu a sentença no tribunal federal de Manhattan na terça-feira. Wahi se declarou culpado em fevereiro por duas acusações de conspiração para cometer fraude eletrônica.
De acordo com os promotores federais, Wahi compartilhou informações confidenciais com seu irmão Nikhil e o amigo Sameer Ramani, incluindo detalhes sobre quais ativos digitais seriam listados na plataforma de criptomoedas Coinbase. Essas informações permitiram que eles obtivessem US$1,5 milhão através da negociação de 55 criptomoedas diferentes antes dos anúncios de listagem, entre junho de 2021 e abril de 2022.
Nikhil Wahi já havia se declarado culpado das acusações em setembro e foi condenado a dez meses de prisão em janeiro. Ishan Wahi buscava uma sentença semelhante à de seu irmão, citando casos anteriores de negociação com informações privilegiadas que não resultaram em prisão. No entanto, os promotores solicitaram uma pena mais severa para estabelecer um precedente e dissuadir futuros casos semelhantes.
Após o pedido da acusação, Wahi foi sentenciado a dois anos de prisão, em concordância com o objetivo de punição estabelecido pelos promotores. Essa condenação marca um importante marco na luta contra a negociação com informações privilegiadas relacionadas a criptomoedas, estabelecendo um precedente para casos futuros.
Fonte: Redação