A China acusou esta terça-feira os Estados Unidos de "abusarem do poder do Estado" e de "conceitos de segurança nacional". A posição foi transmitida pela porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, na sequência do anúncio de Washington de que as agências governamentais têm 30 dias para remover a aplicação dos seus dispositivos e sistemas.
Segundo Mao, os Estados Unidos, "uma grande potência, mostram falta de autoconfiança ao temer uma aplicação popular entre os jovens" e exortou o paÃs a "criar um ambiente aberto, justo e não discriminatório para que empresas de todo o mundo invistam e operem" no seu território.
A China acusou esta terça-feira os Estados Unidos de "abusarem do poder do Estado" e de "conceitos de segurança nacional". A posição foi transmitida pela porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, na sequência do anúncio de Washington de que as agências governamentais têm 30 dias para remover a aplicação dos seus dispositivos e sistemas.
Segundo Mao, os Estados Unidos, "uma grande potência, mostram falta de autoconfiança ao temer uma aplicação popular entre os jovens" e exortou o paÃs a "criar um ambiente aberto, justo e não discriminatório para que empresas de todo o mundo invistam e operem" no seu território.
Isto apesar de a China bloquear o acesso a centenas de portais estrangeiros em nome da "segurança nacional" e da "estabilidade social", nomeadamente Facebook, Google, Youtube ou Twitter. Também dezenas de órgãos de comunicação estrangeiros estão inacessÃveis no paÃs, que defende a noção de "soberania do ciberespaço".
A decisão, que se segue à aprovação de uma lei pelo Congresso dos Estados Unidos, em dezembro, foi comunicada pela diretora do departamento de gestão e orçamento da Casa Branca, Shalanda Young, e visa proteger a informação do paÃs. Uma vez que não se aplica a empresas, o impacto será residual, contudo é mais um sinal de que os Estados Unidos temem que a China possa estar a usar estas aplicações para aceder a informação confidencial.
As agências governamentais só poderão ter a aplicação chinesa instalada salvo raras exceções, entre as quais questões de segurança nacional.
A acusação de espionagem por parte de Pequim há muito que é levantada por Washington, contudo, este tema viu novos contornos após a entrada de um balão chinês no espaço aéreo norte-americano.
PaÃses como Taiwan ou o Canadá já adotaram medidas semelhantes. Também a Comissão Europeia anunciou na semana passada a suspensão da utilização da aplicação TikTok nos dispositivos profissionais do seu pessoal, com o objetivo de proteger o executivo comunitário de ameaças à cibersegurança, tendo os funcionários até dia 15 de março para a desinstalar.
Fonte: Redação