A Azul, a maior companhia aérea do Brasil em termos de número de voos e cidades atendidas, forneceu uma atualização sobre os acordos comerciais estabelecidos com arrendadores de aeronaves e fabricantes de equipamentos originais como parte de seu plano de reestruturação permanente. Esses acordos abrangem várias medidas, incluindo a eliminação de obrigações de pagamento de arrendamento que haviam sido adiadas durante a pandemia da COVID-19, reduções permanentes nos pagamentos contratuais de arrendamento, adiamento de certos pagamentos a arrendadores, fabricantes e outros fornecedores, além de outras concessões, como reduções nas obrigações de encerramento de contrato de arrendamento e condições de devolução de aeronaves, eliminação de pagamentos futuros de reservas de manutenção e rescisão antecipada de determinados arrendamentos de aeronaves.
Como parte desse plano de reestruturação, os arrendadores e fabricantes concordaram em receber um tÃtulo de dÃvida não garantido, com vencimento em 2030 e um cupom de 7,5% ao ano, juntamente com um instrumento conversÃvel em ações preferenciais, no valor de R$36,00 por ação. Os acionistas da Azul terão a oportunidade de participar do instrumento conversÃvel de acordo com sua participação na Companhia. Estima-se que a diluição resultante desse instrumento seja de 17,5%.
Como resultado dessa reestruturação, a Azul espera reduzir seus pagamentos de arrendamento em aproximadamente R$5,4 bilhões no futuro. Além disso, a empresa divulgou a redução nos pagamentos anuais de arrendamento.
Fonte: Redação