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A Alphabet anunciou esta sexta-feira o despedimento de mais de 6% da sua força de trabalho em todo o mundo.

Edição 20 de Janeiro, 2023

A Alphabet, dona da Google, vai dispensar mais de 6% da sua força de trabalho global, cerca de 12 mil pessoas, tornando-se assim a última grande tecnológica a retrair-se depois de vários anos de crescimento e contratações.

A informação foi transmitida através de um email interno enviado pelo CEO da tecnológica, Sundar Pichai, aos trabalhadores e vista pela Bloomberg. O responsável máximo da Alphabet afirmou que assume "total responsabilidade pelas decisões que levaram" a que esta solução tivesse que ter tomada.

"Estes são momentos importantes para afunilarmos o nosso foco, redesenharmos a nossa base de custos e direcionar o nosso talento e capital para as prioridades", escreveu Pichai no email. O responsável máximo explicou ainda que a empresa tem uma "oportunidade substancial" com a inteligência artificial, uma área e investimento chave onde a Alphabet tem enfrentado grande competição.

Nos últimos meses, a tecnológica tem inclusive realizado alguns cortes, tendo cancelado o lançamento da próxima geração do seu portátil Pixelbook e encerrado o serviço de videojogos na "cloud", Stadia.

Com este anúncio, a Google junta-se assim a outras gigantes tecnológicas, como a Microsoft, a Meta, o Twitter e a Amazon que têm vindo a realizar cortes no número de trabalhadores, numa altura em que estas empresas têm sido muito penalizadas pelas dificuldades económicas globais e elevada inflação.

A Google tem sido uma das empresas mais resilientes, ao evitar uma grande redução da força de trabalho, mas a companhia tem vindo a registar uma quebra nas receitas com publicidade, ao mesmo tempo que a sua divisão de "cloud" continua a estar atrás da Amazon e Microsoft.

O CEO, Sundar Pichai, disse ainda que a Alphabet iria pagar aos despedidos 16 meses de indemnização e seis meses de benefícios de saúde nos Estados Unidos, com outras regiões a receber pacotes similares baseados em práticas locais. Não é ainda claro quanto estes despedimentos poderão custar à empresa.



Fonte: Edição

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